quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Tsunamis

Tsunami
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Se procura a banda desenhada/história em quadrinhos, veja Tsunami (Marvel).


Um tsunami na Tailândia no Terremoto do Índico de 2004.
Um tsunami (em japonês: 津波, lit. "Onda de porto") ou maremoto é uma série das ondas de água causada pelo deslocamento de um grande volume de um corpo de água, como um oceano ou um grande lago. Tsunamis são uma ocorrência frequente no Japão; aproximadamente 195 eventos desse tipo foram registrados.[1] Devido aos imensos volumes de água e energia envolvidos, tsunamis podem devastar regiões costeiras. Acidentes podem ocorrer de forma elevada, visto que as ondas se movem mais rapidamente do que os seres humanos.
Terremotos, erupções vulcânicas e outras explosões submarinas (detonações de artefatos nucleares no mar), deslizamentos de terra e outros movimentos de massa, impactos bólidos, e outros distúrbios acima ou abaixo da água têm o potencial para gerar um tsunami.
O historiador grego Tucídides foi o primeiro a relacionar tsunami a terremotos submarinos,[2][3] mas a compreensão da natureza do tsunami permaneceu escassa até o século XX e ainda é objeto de pesquisa. Muitos textos antigos geológicos, geográficos e oceanográficos referem-se a tsunamis como "ondas sísmicas do mar".
Algumas condições meteorológicas, tais como depressões profundas que provocam ciclones tropicais, pode gerar uma tempestade, chamada meteotsunami, o que pode elevar as marés a vários metros acima do nível normal. O deslocamento vem da baixa pressão atmosférica no centro da depressão. Essas tempestades atingem a costa, o que pode assemelhar-se (embora não o são) a tsunamis, inundando vastas áreas de terra. Uma onda desse tipo inundou a Birmânia (Myanmar), em maio de 2008.
Índice [esconder]
1 Etimologia
2 Causas
2.1 Tsunamis gerados por terremotos
3 Características
4 História
4.1 Santorini
4.2 A explosão do Krakatoa
4.3 22 de Maio de 1960: o tsunami chileno
4.4 12 de Julho de 1993: Hokkaido
4.5 26 de Dezembro 2004: tsunami do Oceano Índico
4.6 Outros tsunamis históricos
4.7 Ameaças futuras
5 Ver também
6 Referências
7 Ligações externas
[editar]Etimologia



Xilogravura "A Grande Onda de Kanagawa".
O termo "tsunami" provém do japonês, significa "porto" (tsu, 津) e "onda" (nami, 波).[4]
Tsunamis são muitas vezes referidos como ondas de maré. Nos últimos anos, este termo caiu em desuso, especialmente na comunidade científica, porque tsunami realmente nada têm a ver com as marés. O termo outrora popular deriva de sua aparência mais comum, que é a de um macaréu extraordinariamente alto. Tsunamis e marés produzem ondas de água que se movem em terra, mas no caso do tsunami o movimento da água em terra é muito maior e dura por um longo período, dando a impressão de uma maré extremamente alta.
Existem apenas algumas outras línguas que têm uma palavra nativa para esse tipo de onda. Na língua tamil, a palavra é aazhi peralai. Na língua achém é ië beuna ou alôn buluëk[5] (Dependendo do dialeto. Note que na língua austronésia tagalo, uma língua importante nas Filipinas, alon significa "onda"). Na ilha Simeulue, fora da costa ocidental de Sumatra, na Indonésia, na língua defayan a palavra é semong, enquanto na língua sigulai é emong.[6]
[editar]Causas



A maioria dos tsunamis são gerados por terremotos submarinos (legendas em inglês).
Um tsunami pode ser gerado quando os limites de placas tectônicas convergentes ou destrutivas movem-se abruptamente e deslocam verticalmente a água sobrejacente. É muito improvável que esses moviemtnos podem formar-se em limites divergentes (construtivo) ou conservativos das placas tectônicas. Isso ocorre porque os limites construtivos ou conservadores em geral não perturbam o deslocamento vertical da coluna de água. Terremotos relacionados a zona de subducção geram a maioria dos tsunamis.
Tsunamis têm uma pequena amplitude (altura da onda) em alto mar e um comprimento de onda muito longo (muitas vezes centenas de quilômetros de comprimento), sendo por isso que geralmente passam despercebidos no mar, formando apenas uma ligeira ondulação de normalmente cerca de 300 milímetros (12 pol) acima do normal superfície do mar. Eles crescem em altura quando atingem águas mais rasas, em um processo de empolamento da onda descrito abaixo. Um tsunami pode ocorrer em qualquer estado de maré e até mesmo na maré baixa ainda pode inundar áreas costeiras.
Em 1 abril de 1946, um terremoto de magnitude 7,8 (escala Richter) ocorreu perto das Ilhas Aleutas, no Alasca, Estados Unidos. Isso gerou um tsunami com 14 metros de altura que inundou Hilo, na ilha do Havaí. A área onde o terremoto ocorreu no oceano Pacífico é zona de subducção abaixo do Alaska.
Exemplos de tsunami em locais fora dos limites convergentes incluem Storegga há cerca de 8.000 anos atrás, Grandes Bancos em 1929, Papua Nova Guiné em 1998 (Tappin, 2001). Os tsunamis de Papua Nova Guiné e dos Grandes Bancos vieram de terremotos desestabilizaram os sedimentos, forçando-os a fluir para o oceano e gerar um tsunami. Eles se dissipou antes de atravessar distâncias transoceânicas.
A causa da falha de sedimentos Storegga é desconhecida. As possibilidades incluem uma sobrecarga dos sedimentos, um terremoto ou uma versão de hidratos de gás (metano, etc)
O terremoto de Valdivia de 1960 (Mw 9,5), o terremoto do Alasca de 1964 (Mw 9,2), e o terremoto do Índico de 2004 (Mw 9,2), são exemplos recentes de terremotos poderosos que geraram tsunamis (conhecido como teletsunamis), que podem atravessar oceanos inteiros. Terremotos menores (Mw 4,2) no Japão podem provocar maremotos (chamados tsunamis locais e regionais) que só podem devastar as costas nas proximidades, mas pode fazê-lo em apenas alguns minutos.
Em 1950, foi colocada a hipótese de que tsunamis maiores do que anteriormente se acreditava possível podem ser causados por deslizamentos de terra, erupções vulcânicas explosivas (por exemplo, Santorini e Krakatoa) e eventos de impacto quando em contato com a água. Esses fenômenos deslocam rapidamente grandes volumes de água, como a energia da queda de detritos ou expansão das transferências para a água a uma taxa mais rápida do que a água pode absorver. A mídia costuma chamar esses eventos de megatsunamis.
Tsunamis causados por esses mecanismos, ao contrário da tsunami transoceânico, podem se dissipar rapidamente e raramente afetam costas distantes, devido à pequena área de mar afetada. Estes acontecimentos podem dar origem a ondas de choque locais muito maiores (sóliton), tais como o deslizamento de terra na Baía Lituya, no Alasca em 1958, que produziu uma onda com um pico inicial estimado em 524 metros. No entanto, um deslizamento de terra muito grande pode gerar um megatsunami que pode percorrer distâncias transoceânicas, embora não haja evidências geológicas para apoiar esta hipótese.

Terremotos submarinos deslocam a crosta oceânica, empurrando a massa de água para cima


Erupções vulcânicas injetam toneladas de lava no chão oceânico, gerando ondas devastadoras.
www.youtube.com/watch?v=H0IVc_3sz6Q

Imagem Da Ásia


 

Geografia da Ásia

GEOGRAFIA


CONTINENTE ASIÁTICO


O  continente asiático tem sido amplamente divulgado na mídia, principalmente à parte do oriente, é fundamental conhecermos um pouco sobre esses países; esse tutorial falará um pouco sobre esse assunto.

A superfície total da terra possui 510.000.000 km. Deste total, 360.000.000 km são de terras imersas e 150.000.000 km são de terras emersas.

O hemisfério Sul é chamado hemisfério das águas porque possui apenas 1/3 das terras emersas. É no hemisfério Norte que se concentram 2/3 dessas terras.Devido a isto, é chamado hemisfério das terras ou continental.

De todos os continentes o maior e mais populoso é a Ásia. Ela apresenta espaços geográficos diferenciados.


Foi no continente asiático que teve início o processo de civilização do homem. Na Ásia originaram-se as primeiras cidades:

» Aproximadamente 3.500 anos, as margens dos rios Tigre e Eufrates (Mesopotâmia).

» 2.500 a C, no vale do rio Indo.

» 1.550 a C, no vale do rio Amarelo.

A superfície da Ásia é de 44.329.852 km, o que corresponde a quase 30% das terras emersas, situadas totalmente no hemisfério Oriental e em maior parte ao norte do Equador.

A Ásia limita-se:

» Ao norte, com o oceano Glacial Ártico;

» Ao sul, com o oceano Índico;

» A leste, com o oceano Pacifico;

» A oeste, com a Europa e o mar Mediterrâneo;

» A sudoeste, com a África e o mar Vermelho.

A Ásia e a África eram antes unidas pelo istmo de Suez, aberto em 1869, agora Canal de Suez.

No litoral sul do continente Asiático, encontramos outras áreas importantes para a navegação comercial, como o golfo Pérsico ou Arábico e o golfo de Omã.

O golfo Arábico ou o golfo Pérsico demonstra, através da própria duplicidade de sua denominação, a disputa, entre árabes e persas, pelo seu domínio.

Através do Canal de Suez e destes golfos, os países produtores de petróleo escoam sua produção para o resto do mundo.

O litoral do continente asiático é bastante recortado, com uma grande quantidade e penínsulas:

» Península da Anatólia, na Turquia;

» Península Arábica, onde se situam a Arábia Saudita, Emirados Árabes, Catar, Berlim, Omã e Lêmen;

» Península do Decã, na índia;

» Península da Malaia, onde se situam a Malásia e Cingapura;

» Península da Indochina, onde se localizam Vietnã, Laos, Tailândia e Camboja;

» Península da Coréia, com Coréia do Norte e Coréia do Sul;

» Península de Kamtchatka, na Rússia.

Os principais planaltos do continente são:

» Planalto de Anatólia, na Turquia;

» Planalto da Arábia, situado na porção oeste da península Arábica;

» Planalto do Irã, localizado em território iraniano;

» Planalto do Decã, na Índia, corresponde a porção central da península do Decã;

» Planalto do Tibet, ao norte da Cordilheira do Himalaia;

» Planalto da Mongólia, na Mongólia;

» Planalto de Pamir, denominado “telhado do mundo” com altitudes superiores a 4.000 m.

» Planalto Central Siberiano, na Rússia.

Encontramos externas planícies irrigadas por rios, que são utilizados como via de transportes e produzem energia elétrica.

São cinco as grandes Planícies asiáticas:

» Planície Siberiana: situada na Rússia, entre os montes Urais e o planalto Central Siberiano; é a mais extensa do continente, com 7 milhões de km.

» Planície da Mesopotâmia: situada entre os rios Tigres e Eufrates.

» Planície Indo-gangética: atravessada pelos rios indo e Ganges, é formada por sedimentos provenientes da erosão das montanhas, trazidos por estes rios.

» Planície da china: localizada no leste da Ásia, é atravessada por dois importantes rios: Rio Azul e Rio Amarelo.

Nas planícies da Mesopotâmia, Indo-gangética, da China e do Mekong desenvolve-se a cultura do arroz, base alimentar dessas populações, o que ocasiona grandes concentrações populacionais nestas áreas.

O continente asiático ainda conta com outra forma de relevo: é a depressão. A maior depressão absoluta da Ásia é o mar Morto, que se encontra a 392 m abaixo do nível do mar.

O mar Cáspio também é considerado uma depressão absoluta, com 28 metros abaixo do nível do mar.

Cruzadinha da Vegetação Asiatica

CRUZADINHA+VEGETAÇÃO+ÁSIA.bmp (965×1138)

Altitude e Profundidade da Ásia

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Clima da asia


- Clima Siberiano (extremo norte da Ásia): temperatura baixíssimas, presença de tundra ao norte, taiga no centro e estepes ao sul.
Clima Mediterrâneo (Ásia Menor): verões quentes O clima da Ásia pode ser dividido em quatro regiões climáticas: e secos e invernos com muita chuva.
Clima Desértico (Síria, Arábia, Índia e Irã): regiões com temperaturas elevadas durante o dia e frias à noite. Regiões áridas com baixo índice pluviométrico (chuvas).
- Clima de Monções (Ásia Oriental e Meridional): inverno seco e verão extremamente chuvoso.
- No campo econômico destaca-se o Japão (economia forte e industrializada desde o fim da Segunda Guerra Mundial), a Índia e a China. Estes últimos países vêm apresentando forte crescimento econômico desde a década de 90. O PIB (Produto Interno Bruto) da China, por exemplo, apresenta crescimento, em média, de 10% ao ano (nos últimos anos). O Bloco econômico mais importante na Ásia é a APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation, traduzido, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico). Atualmente, fazem parte 20 países e uma região administrativa especial da China (Hong Kong), sendo que a maioria é de países asiáticos (Austrália, Brunei, Chile, Canadá, China, Indonésia, , JapãoCoréia do Sul, México, Malásia, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Filipinas, Rússia, Peru,CingapuraTaiwanTailândia, Estados Unidos e Vietnã).
- As principais religiões seguidas no continente são: islamismo, hinduísmo e budismo.
- O analfabetismo vem diminuindo no continente, atingindo, aproximadamente, 23 % da população.
- As cidades mais populosas da Ásia são: Mumbai ou Bombaim na Índia (18,3 milhões), Calcutá na Índia (14,7 milhões) e Xangai na China (17,1 milhões) e Tóquio no Japão (12,3 milhões de habitantes).
- Países que fazem parte da Ásia: AfeganistãoArábia Saudita, Armênia, Azerbaijão, BahreinBangladesh, Brunei, ButãoCambojaCazaquistão, República Popular da China, Chipre, Cingapura, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, GeórgiaIêmen, Índia, Indonésia, Irã, Iraque, Israel, Japão, Jordânia, Kuwait, Laos, Líbano, Maldivas, Malásia, MongóliaMianmarNepal,OmãPaquistãoQatarQuirguistão, Rússia, Síria, Sri LankaTadjiquistão, Tailândia, Taiwan, Timor-Leste, Turcomenistão, Turquia, Uzbequistão e  Vietnã.
- Territórios asiáticos: Cisjordânia, Chagos, Cocos, Faixa de Gaza, Macau, Hong Kong, e Ilhas Christimas.
- Principais rios da Ásia: Yangtze, Ienissei, Huang He, Amur, Lena, Mekong, Volga, Eufrates e Indo.
- Principais ilhas da Ásia: Grande Comore, ilhas Agalega, Sumatra, Honshu, Sulawesi, Java e Bornéu.